Renda Fixa, Imóveis ou Sistema fotovoltaico - Qual investimento SEGURO vale mais e pena?
Muitas pessoas entendem os benefícios de se instalar um sistema fotovoltaico pelos impactos positivos ambiente, acham interessante e tecnológico fazer o uso do Sol para produzir sua própria energia elétrica.
Mas, financeiramente este sistema compensa?
Qual a viabilidade financeira deste investimento, que ainda é, considerado “caro”?
Tire estas duvidas neste artigo, e entenda porquê o sistema solar é um ótimo investimento.
Antes de falarmos da parte financeira, vamos lembrar alguns pontos importantes sobre a segurança de se instalar um sistema fotovoltaico em seu telhado:
A fonte: o sistema fotovoltaico tem como fonte de energia o Sol, esta estrela que nos permite a vida aqui no planeta Terra. Todos os dias ele aparece para nós, e se temos uma certeza é que ele não vai parar por um bom tempo, podendo ser considerado uma fonte infinita de energia.
Utilização: a energia elétrica é uma utilidade básica dos seres humanos, depois do petróleo (fonte de energia à combustão - portanto poluente) o futuro do consumo energético é elétrico, basta perceber todos equipamentos eletrônicos que utilizamos no nosso dia a dia, além da mobilidade que já está sendo rapidamente alterada com a introdução dos carros elétricos no mercado.
Vida útil: ao contrário do que muitos pensam, o sistema fotovoltaico não é novidade, ele foi criado à décadas atrás e hoje temos difundido um sistema de ótima qualidade disponível para pessoas comuns. A vida útil dos equipamentos tem vida útil muito longa, os painéis, por exemplo, têm garantia de eficiência de 25 a 30 anos pelos fabricantes.
Por este motivo, para comparar a atratividade financeira deste investimento, devemos equiparar outros investimentos altamente seguros, ou seja, com baixo risco e longo prazo de retorno. Para isto, selecionamos dois tipos de investimentos visto com esta perspectiva que são: 1)Investimento em renda fixa; 2)Investimento em imóveis; e por fim 3) Investimento em sistema fotovoltaico.
Em primeiro lugar, é preciso entender as variáveis que afetam cada investimento e quais são as premissas adotadas para estas variáveis para os próximos anos. Para isto, foi utilizado como premissa a média das variáveis dos últimos 20 anos, período pós plano Real e com certa estabilidade.
1 - Investimento em renda fixa
No mercado existem vários títulos de renda fixas como LCIs, CDBs, LCAs e títulos do Tesouro. Na prática funciona assim: investindo nestes títulos, você empresta seu dinheiro para a instituição e ela te remunera por poder utilizar este dinheiro para fazer outros empréstimos. Para o investidor comum (cidadão comum), estes títulos dão um retorno bruto de aproximadamente o valor da taxa de juros vigente. Além disso, paga-se imposto de renda sobre o rendimento de 15% quando o investimento é feito para um período superior à 2 anos. Nos últimos 20 anos, no Brasil, a taxa média de juros foi de 16% ao ano. Considerando os pagamentos de imposto de renda, o retorno líquido médio em renda fixa será de 13,6% ao ano.
2 - Investimento em imóveis
Outro investimento muito utilizado é a compra de imóveis: o investidor ganha com o aluguel do imóvel durante determinado tempo e depois ainda ganha dinheiro na venda com a valorização deste empreendimento. Nos últimos 20 anos, segundo o índice FipeZap, a valorização média dos imóveis foi de 12% ao ano e o retorno bruto com aluguel 6% ao ano, deduzindo os impostos de renda sobre estas valorizações (20% no aluguel e 15% na venda), o retorno médio liquido para investimento imobiliário será de 16,9% ao ano.
3 - Investimento em sistema fotovoltaico
O investimento no sistema fotovoltaico integra a compra de um sistema solar que produz energia suficiente para suprir o consumo de energia elétrica da sua residência e/ou comércio, assim o investimento se paga pela economia nas faturas da conta de luz, que se reduz em até 95%, e dura pelo menos 25 anos. Para estimar a quantidade de painéis necessários para isto, leva-se em conta o nível de radiação solar na região, ângulo do telhado e sombreamentos. No Rio de Janeiro, por exemplo, 16 módulos fotovoltaicos deveriam produzir em torno de 465kWh/mês posicionadas na horizontal, ou seja com as células fotovoltaicas viradas para cima. Um dos fatores que deve ser levado em conta é a perda de produtividade pelo uso dos painéis, que é baixa, e garantida pelo fabricante. Um módulo da Canadian Solar, por exemplo, é garantido 83% de eficiência em 30 anos pelo fabricante.
Pois bem, para o cálculo da economia gerada por este sistema, considera-se o valor da tarifa em reais/kWh, que varia de acordo com cada concessionária de distribuição elétrica e os reajustes anuais, geralmente constituídos pela inflação e bandeiras (quando é necessário a ativação de outras fontes de produção como a termelétrica que é mais cara do que a hidroelétrica). Neste momento é importante citar que quanto mais cara o preço da tarifa, maior o retorno do investimento. Para nosso exemplo usaremos o valor de R$0,84/kWh, que é um preço conservador, já que em Minas Gerais por exemplo, este valor chega a R$1,04/kWh.
O reajuste anual da tarifa energética nos últimos 20 anos foi de 7,4% ao ano. Considerando que será necessária a troca do inversor interativo (um dos equipamentos mais caro do sistema, e que pode ter vida útil maior do que adotado aqui) após 12 anos, o retorno médio líquido do investimento fotovoltaico será 18,1% ao ano.
Resumo
O sistema fotovoltaico, além de todos os benefícios ambientais e mudança de paradigma, pois permite que o consumidor produza sua própria energia a ser consumida, ele também se mostra um ótimo investimento financeiro.
Quando comparado com outros investimentos de riscos semelhantes, o sistema solar sai na frente (18,1%a.a. contra 16,9%a.a. do imobiliário e 13,6%a.a. de renda fixa), isto significa que se você ainda tinha alguma dúvida se este investimento vale a pena, agora esta dúvida está sanada.
Caso tenha ficado alguma dúvida sobre este ou outro assunto fotovoltaico, não hesite em nos consultar, ficaremos felizes em esclarecer.
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