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Foto do escritorDaniel Saka

Brasil bate recorde de sistemas fotovoltaicos em 2018


O Brasil viveu em 2018 um ano de desaceleração econômica, mas ainda longe de um crescimento digno de um país do nosso tamanho.

Por outro lado, o setor de energia solar fotovoltaica passou por mais uma revolução e quase dobrou de quantidade de sistemas instalados, comparado com o ano de 2017.



Crescimento nacional


De acordo com os dados da ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, 26.091 sistemas foram instalados 91% a mais do que em 2017, já que o número naquele ano foi de 13.642.


Esse ótimo desempenho contrastante com a economia nacional é explicado principalmente pela queda do valor dos kit fotovoltaicos, pelos serviços prestados pelas instaladoras e pelo aumento da tarifa energética.


Pesquisa


A Greener, empresa de pesquisa e consultoria especializada no setor fotovoltaico, mostrou em seu relatório que os preços dos equipamentos de energia solar de até 30kWp reduziram seus preços em mais de 10% entre junho de 2017 e junho de 2018.


Preço de um sistema de 4kWp - Fonte: Greener 2018

Outro dado importante dado pela mesma pesquisa, foi a redução nos preços praticados pelos prestadores de serviço do setor, chamados de integradores solares. Uma queda de 2,8% foi apresentado no mesmo período citado, e permitiu que o mercado movimentasse 310 mWp, cerca de 2,27 bilhões de reais no ano.


Números


O Brasil conta hoje com mais de 48 mil unidades consumidoras usufruindo dos benefícios da energia fotovoltaica.


Um total de 78% são instalações feitas em consumidores residenciais de casas ou apartamentos, seguidos de comércios e instalações rurais.


As usinas fotovoltaicas de geração centralizada, fechou o ano de 2018 com aproximadamente 1,3GWp de potência instalada e ativa, ou seja injetando a energia no SIM (Sistema Integrado Nacional).


No leilão A-4 que foi realizado em Abril de 2018, a energia fotovoltaica angariou 29 dos 39 projetos de novas usinas energéticas, e deverão ser ativas em janeiro de 2022.


Resultados


Com estes números animadores, tanto o segmento de usinas quanto o distribuído, com os residenciais e comerciais, devem crescer ainda mais nos próximos anos. O Brasil está na lista dos 30 países que mais geram energia solar no mundo, e têm perspectivas de subir ainda mais neste ranking, já que aqui temos um potencial muito grande pela radiação solar e disponibilidade de espaço.

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