Primeiramente é importante compreender que existem dois tipos básicos de energia solar:
a) Aquecimento solar, que já é utilizado há muito tempo para esquentar água e é composto por um coletor térmico, um reservatório térmico, tubulação hidráulica e uma central de controle.
b) Geração de energia fotovoltaica, que como o próprio nome diz o sistema gera energia através do Sol, e utiliza módulos fotovoltaicos (que vão no telhado), um inversor interativo, cabos e conectores.
Esclarecido isto, passamos a entender o por que a partir de 2012 essa tecnologia ganha mais e mais espaço nas residências e comércios brasileiros.
Naquele ano foi aprovada a Resolução Normativa 482, a qual homologou as regras de geração elétrica distribuída, isto significa que o próprio consumidor pode gerar a energia elétrica e ainda conectar este gerador no poste da distribuidora, havendo uma troca de energia entre concessionária e unidade consumidora.
O decreto diz que o gerador deve ser de natureza renovável (solar, a eólica, a hídrica, a biomassa, a geotérmica, a das ondas e a das marés). Claro, pela facilidade, disponibilidade, e baixo valor para aquisição o solar saiu em disparado na geração distribuída.
O mercado explodiu, de lá para cá vem crescendo em média 300% ao ano, tendo uma alavancagem de 3 sistemas instalados em 2012 para 41 mil até Outubro de 2018, sendo que 76% desses projetos são residenciais.
Deixando bem simples o funcionamento do sistema fotovoltaico, o conjunto de módulos fotovoltaicos, o famoso painel fotovoltaico, capta a radiação solar e converte a energia em eletricidade, colocando em ação o efeito fotovoltaico (daí que vem o nome!).
A energia gerada é enviada diretamente para o inversor interativo, que é considerado o cérebro do sistema pois fica conectado com a rede e é responsável por alterar a corrente de contínua para alternada e deixá-la na frequência correta para que o resultado seja uma energia própria para o uso em eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos que utilizamos em casa. Esta é a parte mais importante do sistema, e também a mais cara.
Desta maneira, o poste de energia funciona como se fosse um banco de baterias, que recebe e fornece energia de acordo com a demanda no momento.
Este entra e sai de energia fica registrado no relógio de luz especial, este relógio é chamado de bidirecional e contabiliza tanto a energia que é retirada da rede, quanto a energia que é injetada na rede. O é instalado em sua residência pela própria concessionária de energia local gratuitamente, logo assim que o sistema é homologado no sistema e conectado na rede.
Toda a energia elétrica injetada na rede é contabilizada como créditos energéticos, e esses créditos abatem no consumo que foi utilizado da rede, durante a noite quando não há geração de energia elétrica, por exemplo. Esses créditos podem ser usados em até 5 anos.
Os sistemas são, geralmente, projetados para abater todo o consumo de energia elétrica da familia ou dos residentes da casa, desta forma o resultado é sempre surpreendentemente positivo: fatura de luz com valor reduzido em até 95%.
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