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  • Foto do escritorDaniel Saka

Combate às mudanças climáticas: motivos para o setor de energia ser considerado estratégico

Um novo estudo aponta que a produção energética através de fontes renováveis pode acabar com a emissão de dióxido de carbono (CO2) até 2060, este fato mostra o por que o investimento no setor energético é considerado estratégico.



O estudo que foi realizado pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, do inglês International Renewable Energy Agency), foi divulgado em uma conferência dos representantes do G20 no final de março em Berlim na Alemanha


O consumo de energia elétrica aumenta gradativamente ano a ano, isto se deve pela expansão da sociedade e pelas novas tecnologias que cada vez mais utilizam a eletricidade como solução energética.


Até pouco tempo atrás a produção de energia elétrica utilizava fontes poluentes como o carvão e petróleo. Estas fontes de energia além de serem caras para ser produzidas, não são renováveis, o que causa um impacto ainda maior no meio ambiente.


As fontes de energias renováveis apareceu como uma solução para o futuro. Embora as tecnologias envolvidas serem consideradas novas, comparada com as tradicionais, elas vêm apresentando um considerável crescimento na participação nas matrizes energéticas mundiais. Isto se deve à preocupação que os países vem tendo com o meio ambiente: estão buscando cada vez mais as fontes renováveis para suprir as demandas de energia elétrica.


A China e os Estados Unidos, são os dois países que mais investem em fontes renováveis do mundo, principalmente as tecnologias fotovoltaicas e eólica. Juntos eles lideram a revolução que vem acontecendo nos últimos anos na produção e consumo de energia elétrica.


Fica a esperança de que o estudo esteja correto, e que as fontes de energias renováveis ajude a encerrar totalmente as emissões de CO2 na atmosfera, conquistando assim a luta contra às mudanças climáticas.


O poder transformador das energias renováveis


Ainda de acordo com a publicação, aproximadamente dois terços das emissões dos gases do efeito estufa são provenientes da produção de energia gerados pelos combustíveis fósseis. 32 gigatoneladas de CO2 foram emitidos na atmosfera no ano de 2015.


Para evitar o aumento da temperatura mundial acima de 2 graus celsius, atingindo as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, as emissões devem ser reduzidas em 85% em 35 anos, isto significa recuar 2,6% ao ano chegando ao patamar de 9,5 gigatoneladas a partir de 2050.


Para atingir este resultado arrojado, as fontes de energias renováveis terão um papel central: saltar de 15% para 65% de participação na matriz energética mundial em 2050.


Com isto, as emissões dos gases nocivos provindos da produção de energia seria reduzido em 70% até 2050 e extintos ate 2060.


Investimentos e competitividade


O estudo também mostra que o custo de instalação das novas tecnologias de energias renováveis já possuem um custo competitivo perante as demais fontes, e pedem que os governos dos países criem ações politicas que incentivem esta transição. A comprovação desta competitividade é feita na prática: mais da metade das novas instalações de usinas geradoras de energia elétrica entre 2012 e 2016 foram de fontes renováveis.


Para que esta transição ocorra, 29 trilhões de dólares devem ser investidos no setor até 2050, este valor representa 0,4% do PIB mundial. Entretanto os investimentos criariam estímulos e associados com outras politicas de incentivos alavancaria o mesmo percentual para 0,8 do PIB global em 2050.


Esta transição é possível?


Sim, o relatório aponta que é possível esta transição, necessitando, para isto, reformas politicas significativas, investimentos em inovações tecnológicas e redução de custo para tecnologias com menos carbono devem ser alcançados até chegarem a 70% da energia gerada em 2050.

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